sexta-feira, 23 de setembro de 2011

FORMOSO

“... Até o ar aqui é próprio; não vibram nele fonfons de auto, nem cornetas de bicicletas, nem pregões de italianos, nem tem-tens de sorveteiros, nem plás-plás de mascates sírios. Só os velhos sons coloniais – o sino, o chilreio das andorinhas na torre da igreja, o rechino dos carros de boi, o cincerro de tropas raras, o taralhar das baitacas que em bando rumoroso cruzam e recruzam o céu.” (Monteiro Lobato, Cidades Mortas, 1906)

Nenhum comentário:

Postar um comentário